Um dia de cada vez

Oi minhas amigas queridas!

Primeiramente, muito obrigado por todo o apoio e por todos os elogios no post anterior. É isso que importa, né? As pessoas que realmente nos conhecem.

Aliás, falando de assuntos "cirurgicos", rs, semana que vem uma grande amiga, a Patricia, irá se transformar tb! Ela tomou a decisão depois de me acompanhar no PO bem de perto (ela era minha assistente na época). Eu desejo a ela todo o sucesso! E que Deus abençoe. E hoje soube de mais um rapaz tb que vai operar mas esse fiquei meio chocada; a mulher falou com toda naturalidade pra minha prima que ela não vai acompanha-lo porque estará trabalhando. Não sei se sou eu que sou tonta mas eu ficaria chateada se meu marido não me acompanhasse nessa cirurgia tão delicada, sei lá... tô exagerando??? Enfim, desejei sorte e tudo de bom pra ele!

Agora falando de mim, essa semana fui parar no PS. Tontura! Muita tontura na segunda-feira. Tenho passado muito nervoso com minha mãe; como vcs sabem, somos sócias e isso nem sempre é uma tarefa fácil porque temos posturas diferentes de administrar o negócio. Minha mãe é do tipo que executa; não pensa, não projeta, não se programa, simplesmente faz e depois vê no que dá. Eu sou planejadora; gosto de traçar metas e dispor as dificuldades que terei, acho mais simples assim. Se eu ver que será impossivel honrar algo, nem começo, entendem? Talvez essa dobradinha seja bem importante pro nosso negócio visto que eu sou muito cautelosa e ela é louca de pedra, aquelas coisas de os opostos se combinam. O problema é que ela não admite ser contrariada.
E hoje tivemos problemas de novo. Eu fiquei alguns minutos dentro do carro, na porta do restaurante e chorei, chorei muito! Eu não consigo me imaginar aqui em casa a toa, sabendo que posso ser útil lá, que eles precisam de mim. É claro, se eu me reposicionar no mercado novamente é outra história, sei que poderei ajuda-los de outra forma, financeiramente por exemplo, e aí eles poderão contratar outra pessoa pra fazer o que eu faço. Mas deixar de lado pra ficar a toa, não consigo. Mas daí hoje saí de lá e disse a minha mãe: infelizmente não volto mais. E ela??? "Vá, assim vc não me enche mais o saco aqui!"
E isso dói, gente, vcs não imaginam o quanto. E a sensação que eu tenho é de que insisto num relacionamento que não vai dar certo nunca. Mas ela é minha mãe!!!! E as vezes eu só queria que ela me olhasse e dissesse que me ama, sabem? Carente?? SIM, assumidissima! Eu já tratei isso até em terapia.

Vim pra casa, resolvi algumas coisas e marido me colocou no carro, aos prantos, sentido o parque. Andamos, tomamos um sorvete, sentamos num banco pra observar as pessoas. Falei um pouco com a minha amiga Tati Furtado (obrigado gata!), chorei um pouco no ombro dele (obrigado marido!)... Saí de lá melhor, mas não tinha vontade de voltar pra casa...
Quando chegamos ela queria conversar. Eu pedi licença e subi pro meu quarto. Mandei uns emails, marido preparou um banho de banheira bem geladinho, relaxei.
Quando desci pra jantar ela estava de cara fechada; puxei assunto e contei sobre uma conversa com uma amiga hoje. Ela respondeu educadamente. Depois se sentou comigo na sala e começou a se justificar sobre o ocorrido hoje. Ao final disse que ía dormir; deu seu beijo de boa noite e se despediu: Te espero lá amanhã, não vá faltar!

Aí pergunto, quem entende as mães???

E eu tô aqui, moída, parece que fui atropelada, com o estomago doendo, a cabeça a mil... Todo esse sofrimento para????? NADA! Amanhã eu, responsavel que sou, estarei lá trabalhando.

Por isso decidi que vou viver um dia de cada vez com ela. Nosso caso de amor e ódio (como diz a Tati) é antigo e eu sempre digo isso; tem épocas que consigo mas não sou de ferro né?

Bom vou indo nessa gente!

Beijão pra vcs e bom final de semana!